7 métricas indispensáveis para escalar negócios digitais
É inevitável. O mundo do ecommerce virou requisito se você pensa em fazer um negócio decolar. Ter uma loja virtual não é só cadastrar produtos e esperar vendas. Crescer online exige estratégia e, acima de tudo, saber o que medir. Sem métricas, fica como navegar em um mar escuro, sem bússola nem lanterna.
Foi pensando nesse cenário que a Método se especializou em ajudar empresas a vender mais, seja na VTEX, Shopify ou Nuvemshop. Entendemos, na prática, que acompanhar os números certos pode acelerar resultados e mudar o futuro de qualquer operação digital.
Métricas são mais do que números, são sinais de crescimento.
Mas afinal, quais são essas métricas que você realmente precisa acompanhar para escalar seu negócio digital? Juntei aqui as 7 mais decisivas, adicionando dicas, armadilhas e pontos de vista que só quem vive esse mercado todo dia pode compartilhar. Acompanhe até o fim e veja como transformar dados em crescimento real.
Receita bruta e crescimento mês a mês
Pode parecer óbvio, mas muitos empreendedores olham receitas apenas no final do ano ou quando precisam do relatório para o banco. O crescimento mês a mês é o principal termômetro da saúde do negócio digital. Mais do que um número isolado, ele revela tendências, mostra sazonalidade e aponta quando algo está fora do esperado ou indo além do plano.
Atenção à variação percentual: Foque no quanto cresceu (ou caiu) em relação ao mês anterior.
Compare anos diferentes: O mês de maio de 2024 foi melhor que o de maio de 2023?
Identifique picos e quedas: Datas comemorativas, promoções relâmpago ou até falhas técnicas podem interferir.
Quando um cliente chega à Método, essa análise inicial costuma mostrar oportunidades “escondidas”. Às vezes, um mês ruim revela problemas de marketing, logística ou até de plataforma. Em outros casos, o sucesso inesperado esclarece onde vale investir mais.
Ignorar a receita bruta mensal é como dirigir olhando só o retrovisor. Fique de olho nesse número. Ele é o abraço inicial do sucesso, ou o alerta de que ajustes urgem.
Ticket médio: valor médio por pedido
A métrica do ticket médio talvez seja uma das mais subestimadas do varejo digital. Muita gente foca em vender mais peças, mas não para pra pensar se poderia impulsionar cada pedido. O ticket médio é calculado assim:
Ticket médio = receita total / número de pedidos
Se o seu ticket está abaixo do que deveria, talvez exista espaço para criar combos, kits, incentivos de frete grátis, descontos progressivos ou vender produtos complementares.
Pense: você prefere vender para 20 clientes de R$ 100, ou para 10 clientes de R$ 200? Em custo operacional, uma venda maior custa menos.
Acompanhando o ticket médio, conseguimos na Método identificar produtos “matadores” e estratégias para aumentar valor por pedido.
Às vezes vem aquele pensamento: “ah, mas se eu forçar o ticket, afasto o público”. É verdade, tem que achar o equilíbrio. Mas não mensurar é desperdiçar crescimento.
Custo de aquisição de cliente (CAC)
Agora a coisa começa a apertar. De nada adianta uma receita alta se você gasta tudo para trazer clientes novos. O CAC (Custo de Aquisição de Cliente) mostra literalmente quanto custa para cada pessoa comprar de você pela primeira vez.
Quanto menor o CAC, maior o dinheiro que sobra.
Calcular envolve somar tudo que gastou para captar clientes (anúncios, agência, ferramentas, etc.) e dividir pelo total de clientes conquistados:
CAC = investimento para captar clientes / número de novos clientes
Este ponto é delicado porque envolve o marketing digital, segmento onde há muito concorrente com metodologias confusas. Já tivemos contato com empresas que prometem CAC baixo a curto prazo, mas não sustentam o crescimento a médio prazo.
A diferença da Método está em olhar para resultado de longo prazo, otimizando campanhas periodicamente ao lado do cliente e usando inteligência de negócio para entender o comportamento dos compradores. Competidores até tentam algo parecido, mas só aqui encontramos um acompanhamento tão próximo, inclusive sugerindo mudanças de produto e abordagem quando necessário.
Quer um CAC mais baixo? Trabalhe conteúdo, SEO e canais de indicação.
Cuidado para não cortar demais e perder o volume de vendas.
LTV: valor do cliente ao longo do tempo
Se o CAC mostra quanto você gasta para vender pela primeira vez, o LTV (Lifetime Value) vai além: quanto um cliente gera de receita durante todo o seu ciclo de relacionamento com a marca.
Clientes que voltam valem ouro.
Imagine: se você paga R$ 50 para conquistar um comprador e ele gasta R$ 600 no total ao longo do ano, seu negócio é sustentável e pode crescer. Agora, se ele compra só uma vez, o sinal de alerta deve soar.
Quando avaliamos negócios digitais na Método, quase sempre encontramos LTV abaixo do potencial. Os motivos? Falta de ações de recompra, e-mails pouco personalizados, clubinhos mal desenhados. Melhorar o LTV exige criatividade e uma boa leitura de dados históricos.
Invista em relacionamento, ofertas para clientes antigos e produtos exclusivos.
Monitore a taxa de recompra e crie campanhas de reativação.
Taxa de conversão
Se você tem um grande volume de visitas, mas vende pouco, há algo errado. A taxa de conversão é o percentual de pessoas que realmente compram após visitar seu site.
Milhares de visitas não valem nada se não viram vendas.
Calcular é fácil: pegue o número de pedidos e divida pelo total de acessos, multiplicando por 100 para conseguir a porcentagem.
Taxa baixa: Pode indicar site lento, layout confuso, descrições fracas ou até preços desajustados.
Taxa regular: Sinal de que experiência, confiança e ofertas estão alinhadas.
Aqui na Método, sempre que embarcamos em uma migração para plataforma melhor ou criamos novas lojas, fazemos um diagnóstico de conversão. Não basta apenas estar no ar; experiência é tudo!
Retorno sobre investimento (ROI)
O ROI talvez seja a métrica que brilha os olhos dos gestores, sócios e investidores. Afinal, por mais apaixonante que seja o propósito do negócio, no fim sempre perguntam: vale a pena o esforço?
ROI positivo é o combustível da expansão.
Para calcular:
Some toda receita gerada pela campanha ou ação.
Subtraia o custo total do investimento.
Divida o resultado pelo custo total do investimento.
Multiplique por 100 para ter o percentual.
Parece burocrático, mas é essa conta que mostra onde investir mais ou cortar. A proporção ideal varia conforme o segmento, mas todo mundo quer um ROI acima de 100%. Na Método, mostramos ao cliente exatamente por que determinada ação funcionou ou não, e o que deve ser melhorado para que os próximos ciclos tragam cada vez mais resultados.
Mantenha anotações de todas as ações testadas, boas e ruins. Aprender com erros e acertos é uma parte indispensável do crescimento.
Concorrentes podem apresentar relatórios bonitos, cheios de gráficos coloridos, mas no final das contas, resultado de verdade está nos números. E é por eles que orientamos cada decisão.
Taxa de recompra e frequência de compra
É aquela velha máxima: custa menos vender novamente do que conquistar alguém do zero. Por isso, uma métrica que diferencia negócios digitais que crescem dos que “andam de lado” é justamente a taxa de recompra.
Ela mostra o percentual de clientes que voltam a comprar depois da primeira experiência. Quanto maior a taxa, mais saudável e estável é o negócio.
Monitore clientes ativos: se caírem, é sinal para acender o alerta e agir.
Use campanhas de e-mail, SMS e até ofertas personalizadas via WhatsApp para recuperar clientes inativos. O segredo é não deixar a compra “esfriar”.
A frequência de compra, por sua vez, revela quantas vezes, em média, um cliente faz pedidos em determinado período. Se ela cresce, o LTV aumenta e os custos com aquisição podem ficar menores.
Cliente satisfeito volta e traz amigos.
Talvez pareça repetitivo, mas aqui na Método, estimular a recompra é algo que faz parte do nosso DNA de projeto. Não apenas por acompanhar as métricas, e sim por desenhar jornadas que tornam a recompra quase natural.
Saiba como cada métrica impacta o futuro
Conhecer as 7 métricas é só o começo. A parte realmente transformadora está em desenhar estratégias baseadas nesses dados. Olhar para indicadores isolados pode causar decisões precipitadas. Uma conversão abaixo do esperado pode significar problemas de UX, mas também pode ser consequência de público mal segmentado ou produto não adequado.
Já notamos clientes focados apenas em receita, enquanto o CAC disparava silenciosamente. Ou negócios crescendo nas visitas, mas sem avanço real em ROI. É comum. Sair dessa armadilha pede experiência, leitura de mercado e personalidade para tomar decisões.
Métricas são bússolas, não destino final.
Pode soar óbvio, mas é bom reforçar. Nenhum número, sozinho, explica toda a história. O segredo está na combinação deles. Por exemplo:
Um ticket médio alto com conversão baixa pode pedir revisão no posicionamento do portfólio;
Um CAC elevado, mas LTV altíssimo, pode justificar intensificar a captação;
ROI caindo, mas frequência de recompra subindo? Talvez seja o caso de ajustar ações de aquisição.
Erro clássico: seguir apenas “métricas de vaidade”
Visualizações, seguidores, likes. Fácil se perder achando que isso faz o negócio avançar. A verdade é que crescemos acompanhando números que realmente mudam a trajetória da empresa. Na Método, orientamos times a saírem do achismo e colocarem as métricas certas no centro da estratégia.
Se você sente dificuldade de interpretar relatórios ou traduzir dados em ações, não se preocupe. Isso acontece com muita gente. Por isso, empresas que contam com consultorias experientes como a Método conseguem acelerar resultados e corrigir rota antes que os problemas acumulem.
Dicas rápidas para começar a medir hoje
Separei alguns passos práticos (porque teoria sem ação não muda empresas):
Defina objetivos claros para cada período (mês, trimestre, semestre).
Padronize os cálculos das métricas. Não mude fórmulas no meio do percurso.
Acompanhe os números regularmente – semanalmente, se possível.
Revise metas e ajuste planos quando perceber mudanças bruscas nos indicadores.
Use painéis simples e visuais. A equipe precisa enxergar onde está pisando.
Se sentir que está sozinho, busque auxílio de especialistas.
Como a Método pode acelerar seu crescimento digital
Você já percebeu o quanto analisar métricas influencia todas as decisões do negócio. A questão é: quanto antes você transformar relatórios em estratégias, mais depressa seu negócio sobe de patamar. Aqui, a Método faz diferença pelo olhar próximo, personalizado e profundo sobre cada cliente.
Trabalhamos com as melhores plataformas (VTEX, Shopify, Nuvemshop), mas a tecnologia só faz sentido quando acompanhada de visão e ação. Não ficamos só no conselho: ajudamos a implantar, medir e reinventar, conforme as mudanças do mercado e da própria empresa.
Nossos diferenciais diante dos concorrentes vão muito além da experiência técnica. Fazemos os ajustes que o dia a dia exige, sugerimos melhorias que já deram certo em centenas de operações e, principalmente, celebramos cada avanço junto com o cliente.
Se você deseja crescer com segurança, conte com quem já percorreu esse caminho.
Quer sair do improviso e fazer seu negócio digital voar com base em dados concretos? Fale com a Método. Conheça nossos serviços de planejamento, implantação e evolução de lojas virtuais, e veja como aplicar as 7 métricas indispensáveis para escalar seu negócio de verdade.